terça-feira, 15 de agosto de 2023

Conhecendo a ferramenta TIN Editing ArcGIS

 


Hoje, a tecnologia do Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto nos permite gerar modelos de elevação dentro da nossa empresa e até mesmo em nossas casas. No entanto, ao gerarmos nossos modelos, frequentemente nos deparamos com algumas inconsistências e discrepâncias. Em alguns casos, para corrigir esses problemas, precisamos descartar e reprocessar os modelos, o que resulta em retrabalho e perda de tempo.

Muitas pessoas desconhecem uma ferramenta poderosa do ArcGIS chamada "TIN Editing" que pode nos auxiliar na correção dessas inconsistências e discrepâncias. Porém, antes de conhecer a ferramenta "TIN Editing", é importante entender o modelo TIN (Triangulated Irregular Network) utilizado por ela. 

Conhecendo o TIN (Triangulated Irregular Network).

TIN (Triangulated Irregular Network) é um modelo matemático utilizado em geoprocessamento e análise espacial para representar uma superfície contínua de terreno. Ele é composto por uma série de triângulos interconectados que se ajustam aos pontos de dados disponíveis.

No TIN, os pontos de dados são usados como vértices dos triângulos, e as arestas dos triângulos são criadas para formar uma representação contínua do terreno. Cada triângulo é definido por três vértices e contém informações de altitude ou atributos associados a esses vértices.

Os modelos TIN são úteis em diversas aplicações, como análise de terreno, visualização 3D, mapeamento de relevo, cálculos de volumes e simulações. Eles permitem uma representação mais precisa e detalhada do terreno em comparação com outros modelos, como os modelos de elevação digital (DEM) baseados em grades regulares.

No ArcGIS, o TIN é suportado como um tipo de dado e pode ser criado a partir de pontos de elevação, curvas de nível, linhas de quebra, modelos de elevação ou outros dados de terreno como o LAS.

Agora que já temos um entendimento básico sobre o TIN, podemos explorar e aprofundar nossa compreensão na ferramenta de Edição de TIN.

O TIN Editing permite criar e ajustar TINs para criar superfícies personalizadas que atendam às necessidades específicas de um projeto ou análise. Isso é útil em modelagem de terreno, visualização de dados geoespaciais e simulações.

 Aqui estão algumas das principais aplicações do TIN Editing:

Criação de contornos e linhas de contorno:  Ao editar um TIN, você pode criar contornos e linhas de contorno para representar as variações de elevação da superfície. Isso é útil em aplicações de cartografia, modelagem de terreno e visualização de relevo.

Geração de linhas de ruptura (breaklines): As linhas de ruptura são recursos lineares que interrompem o fluxo natural do TIN, como bordas de barrancos, taludes de estradas e limites de encostas. Ao editar o TIN, você pode adicionar linhas de ruptura para garantir uma representação mais precisa das características do terreno.

Edição de dados LIDAR: O TIN Editing é frequentemente usado na edição e processamento de dados LIDAR (Light Detection and Ranging). Ao editar o TIN, você pode ajustar os pontos LIDAR, remover ruídos, preencher lacunas e criar uma superfície mais precisa a partir dos dados coletados por sensores LIDAR.

Edição manual de curvas de nível: Com o TIN Editing, você pode ajustar a geometria do terreno e, consequentemente, as curvas de nível.

Hidrografia e edição de rios: Para ajustar a representação de rios, curso de rios e massa d'água, o TIN Editing pode ser útil para criar linhas de ruptura (breaklines).


Em resumo, o TIN Editing no ArcGIS oferece controle e flexibilidade para editar, ajustar e refinar a representação de superfícies geoespaciais. Ele é usado em diversas áreas, incluindo cartografia, análise de terreno, processamento de dados LIDAR e modelagem de superfícies personalizadas. 

Aqui estão os passos básicos e resumidos para usar o TIN Editing no ArcGIS: 

Lembre-se que a manipulação da ferramenta “TIN Editing” exige licença 3D Analyst.

Importar ou criar um TIN:  Antes de iniciar a edição, você precisa ter um TIN existente para trabalhar. Você pode importar um TIN existente de um arquivo ou criar um novo a partir de pontos de elevação, curvas de nível usando a ferramenta "Create TIN", converter um modelo de elevação existente para TIN usando a ferramenta “Raster To TIN” ou converter um LAS para TIN utilizando a ferramenta “Las Dataset to TIN”. 

No ArcGIS PRO.

Abra o ArcGIS Pro e crie um novo projeto ou abra um projeto existente.

Adicione seus dados ao projeto, incluindo o TIN que você deseja editar. Isso pode ser feito arrastando e soltando os arquivos na janela do projeto ou usando a opção "Adicionar Dados" no menu "Mapa".

Selecione a guia "Data" na faixa de opções superior.

Na guia "Data", clique no botão "TIN Editor" para abrir a janela de edição do TIN.

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Na janela de edição do TIN, você terá acesso a várias ferramentas de edição. Por exemplo, você pode adicionar pontos, linhas ou polígonos ao TIN, excluir elementos existentes, ajustar a elevação dos pontos ou suavizar a superfície.

Selecione a ferramenta de edição apropriada com base na ação que você deseja executar no TIN. Por exemplo, para adicionar um ponto, clique na ferramenta "Adicionar Ponto" e clique na localização desejada no mapa.

Use as opções e configurações disponíveis na janela de edição do TIN para ajustar e refinar as edições que você está fazendo.

À medida que você faz alterações no TIN, é possível visualizar as atualizações em tempo real no mapa.

Após concluir as edições desejadas, clique no botão "Parar Edição" ou feche a janela de edição do TIN para salvar as alterações.

Para obter mais informações consulte a documentação TIN Editing para o ArcGIS PRO. Link Documentação

No ArcMAP.

Abra o ArcMap e crie um novo documento ou abra um documento existente.

Adicione seus dados ao documento, incluindo o TIN que você deseja editar. Isso pode ser feito clicando em "Adicionar Dados" ou arrastando e soltando os arquivos na janela do ArcMap.

Certifique-se de que a barra de ferramentas "3D Analyst" esteja visível. Se não estiver, vá para "Personalizar" no menu principal, selecione "Barras de Ferramentas" e marque as opções "3D Analyst" e "TIN Editing".

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Com a ferramenta "TIN Editing" selecionada, você terá acesso a várias ferramentas de edição. Por exemplo, você pode adicionar pontos, linhas ou polígonos ao TIN, excluir elementos existentes, ajustar a elevação dos pontos ou suavizar a superfície.

Selecione a ferramenta de edição apropriada com base na ação que você deseja executar no TIN. Por exemplo, para adicionar um ponto, clique na ferramenta "Adicionar Ponto" e clique na localização desejada no mapa.

Use as opções e configurações disponíveis na barra de ferramentas "Editor de TIN" para ajustar e refinar as edições que você está fazendo.

À medida que você faz alterações no TIN, é possível visualizar as atualizações em tempo real no mapa.

Após concluir as edições desejadas, clique na ferramenta "Salvar Edições" na barra de ferramentas "Editor de TIN" para salvar as alterações feitas no TIN.

Para obter mais informações consulte a documentação TIN Editing para o ArcMAP. Link Documentação.

sexta-feira, 11 de agosto de 2023

FME (Feature Manipulation Engine): Transformando Dados Geoespaciais com Excelência

 

A era digital testemunhou uma proliferação de dados em todos os setores da sociedade, e o campo de informações geoespaciais não é exceção. Com o crescimento exponencial das informações geográficas provenientes de diversas fontes e formatos, surge a necessidade de uma solução eficiente para gerenciar, transformar e integrar esses dados de maneira significativa. Aqui entra em cena o FME (Feature Manipulation Engine), uma ferramenta poderosa e inovadora que se destaca como um componente vital no campo da manipulação de dados geoespaciais.

O Que é o FME?

O FME, desenvolvido pela Safe Software, é uma plataforma líder que oferece recursos avançados de manipulação e transformação de dados geoespaciais. A sigla "FME" refere-se a "Feature Manipulation Engine", denotando sua capacidade de operar em entidades geográficas, ou "features", e executar uma ampla gama de operações complexas. A flexibilidade e a abrangência do FME o tornam uma escolha popular em setores como planejamento urbano, engenharia, meio ambiente, energia, transporte e muitos outros.

Alguns dos principais softwares relacionados à plataforma FME incluem:

FME Desktop: O FME Desktop é a interface de usuário principal onde os usuários podem criar, configurar e executar fluxos de trabalho de dados. Ele inclui o FME Workbench, onde você pode projetar fluxos de trabalho visualmente, e o FME Data Inspector, que permite a análise e visualização dos dados.



FME Server: O FME Server é uma plataforma para automação e distribuição de fluxos de trabalho de dados. Ele permite a execução programada ou sob demanda de fluxos de trabalho, tornando possível automatizar processos e compartilhar dados atualizados com diferentes usuários e sistemas.



FME Cloud: O FME Cloud é uma versão hospedada na nuvem do FME Server, permitindo que você aproveite os recursos do FME Server sem a necessidade de configurar e manter sua própria infraestrutura.


FME Reader/Writer: Além das ferramentas principais, o FME oferece uma ampla variedade de leitores (readers) e escritores (writers) que suportam diversos formatos de dados geoespaciais e não geoespaciais. Isso permite a interoperabilidade entre diferentes sistemas e formatos.



FME Hub: O FME Hub é um repositório online de transformadores, fluxos de trabalho e recursos criados pela comunidade FME. Ele permite que os usuários compartilhem e acessem componentes pré-criados para acelerar o desenvolvimento de fluxos de trabalho.


Trabalhando com Dados Geoespaciais

O cerne da funcionalidade do FME reside na sua capacidade de trabalhar com dados geoespaciais de diferentes formatos, propondo soluções para desafios inerentes à interoperabilidade. O FME tem a capacidade única de traduzir dados entre mais de 400 formatos diferentes, permitindo que os profissionais convertam informações de um formato para outro de maneira suave e eficiente.

Transformações Complexas

Além da conversão de formatos, o FME permite a execução de transformações avançadas nos dados. Isso inclui operações como georreferenciamento, agregação, filtragem, validação e análises espaciais complexas. Através de uma interface visual intuitiva, os usuários podem projetar fluxos de trabalho personalizados que automatizam processos complexos de maneira compreensível e eficaz.

Automatização e Integração Contínua

Uma das vantagens mais marcantes do FME é sua capacidade de automação. O FME Server permite a criação de fluxos de trabalho automatizados e agendados, possibilitando a integração contínua de dados em diferentes sistemas e aplicativos. Isso não apenas economiza tempo, mas também ajuda a manter os dados atualizados e precisos em todos os momentos.

Casos de Uso

O FME encontra aplicação em diversas áreas, desde a agricultura de precisão até o planejamento urbano. Ele é amplamente utilizado para a criação de mapas, controle de qualidade topológico, análises de dados, modelagem ambiental, rastreamento de ativos, planejamento de redes e muito mais. Sua flexibilidade e recursos abrangentes fazem dele uma ferramenta indispensável para profissionais que trabalham com informações geoespaciais.

Exemplo de uso com Lidar

Algumas das ferramentas são empregadas no processamento de dados provenientes da nuvem de pontos LIDAR. O FME proporciona a capacidade de selecionar esses dados por meio de transformers, permitindo a combinação, recorte, refinamento, divisão e filtragem de nuvens de pontos. Além disso, viabiliza a criação de modelos de superfície ou terreno, como TIN, a partir de conjuntos de dados de nuvem de pontos. Essa plataforma transforma dados ponto a ponto com base em critérios como classificação, intensidade, cor, entre outros.





Alguns Transformers que eu criei

Check Geometria em Linhas

Check Geometria em Polígonos

Geração de Massa Dagua Atraves Imagem Radar Banda X

Geração de Ordem em Hidrografia


Conclusão

O FME (Feature Manipulation Engine) é uma ferramenta essencial que capacita profissionais a gerenciar, transformar e integrar dados geoespaciais de maneira eficaz e eficiente. Sua capacidade de lidar com a diversidade de formatos, realizar transformações complexas e automatizar processos proporciona aos usuários uma vantagem significativa na manipulação de informações geográficas. Em um mundo onde a precisão e a eficiência são cruciais, o FME se destaca como uma solução indispensável para enfrentar os desafios em constante evolução no campo das informações geoespaciais.

sábado, 5 de agosto de 2023

Formulário no Field Maps Esri

Imagem da internet - Field Maps Esri

Uma das principais dificuldades enfrentadas por quem elabora um mapa no Field Maps e o disponibiliza para coleta em campo está relacionada ao preenchimento incompleto dos campos. Essa lacuna na coleta de dados pode acarretar em consequências significativas, afetando negativamente as análises realizadas, a confiabilidade dos dados e, por vezes, resultando até mesmo em retrabalho, quando é necessário repetir a coleta no campo.


Se você tem lidado com essa questão, tenho uma dica valiosa para compartilhar!


Sabia que é possível resolver essa e várias dificuldades relacionadas ao preenchimento criando um simples formulário personalizado no Field Maps? O Formulário permite a organização meticulosa de todos os campos, além de possibilitar a implementação de diversas regras que simplificam o preenchimento, compreensão, visualização e também obrigam o preenchimento dos dados coletados. A criação do formulário é realizada diretamente no ArcGIS Online ou no Portal do ArcGIS Enterprise, que constituem as plataformas fundamentais para gerenciar os dados e os recursos do aplicativo Field Maps. Dessa forma, é possível otimizar todo o processo, desde a coleta no campo até a análise dos dados, garantindo maior eficiência e qualidade em cada etapa.

 

Imagem da internet - Formulario Field Maps Esri

Configurar um formulário no Field Maps da Esri oferece uma série de benefícios significativos. Esses são alguns dos principais benefícios:

Aumento da precisão dos dados: Você pode definir campos obrigatórios, restrições de valores e até mesmo incluir listas suspensas ou seleção de opções pré-definidas, reduzindo erros digitação e melhorando a qualidade dos dados coletados.

Customização Personalizada: Ao configurar um formulário, você pode adaptá-lo às necessidades específicas do seu projeto e das suas equipes. Isso significa que você pode incluir os campos relevantes para a coleta de dados, eliminar campos desnecessários e criar um fluxo de trabalho que melhor se alinhe aos seus processos.


Padronização e Consistência: A configuração de regras e validações no formulário ajuda a impor padrões e garantir a consistência dos dados. Isso é especialmente útil quando várias equipes ou indivíduos estão realizando coletas, pois assegura que todos sigam as mesmas diretrizes.

Facilidade de Uso: Um formulário bem estruturado e intuitivo simplifica o processo de coleta de dados para os usuários em campo. Com campos organizados de maneira lógica e instruções claras, os operadores podem preencher os dados de forma rápida e eficiente.

Economia de Tempo: Ao evitar erros e retrabalho causados por dados incorretos ou ausentes, você economiza tempo valioso. Além disso, um formulário configurado pode agilizar a entrada de dados, permitindo que as equipes concluam as tarefas de coleta mais rapidamente.

Maior Flexibilidade: A configuração do formulário oferece flexibilidade para incorporar diferentes tipos de campos, como listas suspensas, caixas de seleção, datas e muito mais. Isso permite capturar informações detalhadas de forma mais eficaz.

Integração com Fluxos de Trabalho: Um formulário personalizado pode ser projetado para se integrar perfeitamente aos seus fluxos de trabalho existentes. Isso possibilita uma transição suave dos dados coletados para as etapas subsequentes do processo, como análise e tomada de decisões.

Melhor Visualização e Análise: A organização dos dados em um formulário bem estruturado facilita a visualização e análise posterior. Isso é particularmente útil para identificar tendências, padrões ou anomalias nos dados coletados.

Capacidade de Atualização e Evolução: À medida que as necessidades do projeto evoluem, você pode facilmente ajustar e atualizar o formulário para refletir essas mudanças. Isso garante que o formulário permaneça relevante ao longo do tempo.


Em resumo, a configuração de um formulário no Field Maps da Esri é uma abordagem fundamental para otimizar suas atividades de coleta de dados em campo, melhorar a qualidade dos dados e a eficiência operacional, além de fornecer uma base sólida para análises e tomada de decisões.

Neste excelente post do Diogo Rosanelli, você encontrará uma abordagem minuciosa que guia você por todo o processo de criação e configuração do seu próprio formulário no Field Maps. Além disso, o post oferece insights adicionais ao explorar diversas aplicações e ajustes possíveis para otimizar ainda mais o uso desse formulário.

Link direto para acessar o post: https://blog.img.com.br/arcgis/smart-forms-edicao-de-atributos-assertiva-e-inteligente/

sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Sincronização e integração entre o QField e o Banco de Dados GDB Enterprise Esri

 


Desde que comecei a utilizar o QField para fazer coleta de campo, tenho buscado aprimorar a transferência de dados do celular para o banco de dados GDB Enterprise Esri. Para evitar soluções pagas que oferecem essa funcionalidade, desenvolvi uma integração personalizada entre o QField e o Banco de Dados GDB Enterprise Esri.
É importante ressaltar que essa solução caseira foi criada com os recursos que eu tinha em mãos e que está sendo utilizada em uma escala reduzida, com poucos usuários para testar a viabilidade.
 

Descrevendo o desenho;

 
Qfield faz a coleta dos dados em campo.
OneSync acessa a pasta do projeto no celular e faz a travessia do dado coletado até o One Drive. One Sync pode ser utilizado manualmente ou programado para para fazer o processo automático.
OneDrive armazena o dado coletado.
PythonScript desenvolvido e customizado para acessar o One Drive, processar o dado, fazer a travessia do dado até o Banco de dados Enterprise GDB, notificar por e-mail que o dado foi processado e por fim armazenar o dado na versão criada especialmente para esse fim. Python Script pode ser utilizado manualmente ou programado para fazer o processo automático a partir de uma task agendada no Windows.
ArcGISPro é utilizado para que o usuário possa estabelecer a conexão com o banco de dados, para realizar a verificação e controle de qualidade dos dados. Após assegurar que tudo está correto, é feita o reconcile e post para a versão default do banco de dados, permitindo que todos da empresa possam visualizar os dados coletados em campo.
 
É fundamental ressaltar que, para utilizar o script Python e acessar o One Drive, é necessário obter a autorização do administrador do Office 365. Nesse contexto, também é possível substituir o Python script por um gateway que simplifica o processo, dispensando a necessidade de autorização do administrador do Office 365. 

Utilizando a Topologia do ArcGIS na edição de vetores para obter o máximo de qualidade

 

topologia
 

É um fato! Se você está usando a ferramenta de topologia do ArcGIS apenas para verificar a qualidade dos dados vetoriais e encontrar erros topológicos, lamento dizer que você não está aproveitando todo o potencial dessa ferramenta.


A topologia do ArcGIS oferece ferramentas poderosas para edição vetorial, que quando utilizadas corretamente, aumentam significativamente a eficiência na edição e praticamente eliminam a possibilidade de introdução de erros topológicos.

Aqui estão algumas das ferramentas da topologia que são extremamente úteis para realizar tarefas específicas de edição topológica no ArcGIS. Abaixo, você encontrará uma breve descrição de cada uma dessas ferramentas.
Ferramenta Topologia no Arcmap
Ferramenta Topologia no Arcmap

Modify Edge: A ferramenta Modify Edge permite mover os vértices de um vetor, mantendo a conectividade e continuidade com os elementos vizinhos. Ao selecionar a ferramenta Modify Edge, você pode mover um vértice específico para uma nova posição, alterando a forma do polígono ou linha, mas preservando a relação topológica com os elementos vizinhos adjacentes. 

Ferramenta Modify Edge no Arcmap
Ferramenta Modify Edge no Arcmap

Reshape Edge: A ferramenta Reshape Edge permite remodelar a geometria de um vetor adicionando, excluindo ou movendo vértices ao longo do seu limite. Com essa ferramenta, você pode ajustar a forma do vetor de maneira mais detalhada, adicionando pontos intermediários ou removendo pontos desnecessários. Ao fazer isso, o polígono ou linha mantém sua conectividade com os elementos vizinhos adjacentes.

Ferramenta Reshape Edge no Arcmap
Ferramenta Reshape Edge no Arcmap

Align Edge: A ferramenta Align Edge permite alinhar a borda entre vetores. Com essa ferramenta, você pode selecionar uma borda de um vetor e movê-la para coincidir com a borda de outro vetor específico ou com uma linha de referência. O alinhamento ocorre mantendo a conectividade e a consistência topológica com os elementos vizinhos adjacentes.

Ferramenta Align Edge no Arcmap
Ferramenta Align Edge no Arcmap

Com um único clique você resolve algo que teria que dar vários cliques para resolver!

Resumindo! Ao utilizar as ferramentas de edição topológica, você garante que no final do dia, ao executar a validação da topologia, não serão encontrados erros topológicos que poderiam ter sido introduzidos apenas com o uso das ferramentas de edição da barra do Editor. Essas ferramentas específicas da topologia fornecem um nível adicional de controle e precisão na manipulação dos dados vetoriais, garantindo a integridade das relações espaciais entre os elementos vetoriais. Portanto, ao empregar essas ferramentas, você pode ter confiança de que seus dados serão consistentes e livres de erros topológicosevitando problemas comuns que poderiam surgir ao utilizar apenas as ferramentas de edição padrão.