segunda-feira, 31 de julho de 2023

Seu Network de Estradas publicado no Arcgis Online e Portal

Exemplo de como pode ficar o seu Network publico e consumido no WebApp Agol
Exemplo de como pode ficar o seu Network publico e consumido no WebApp Agol

 É um fato! Muitas empresas possuem uma base de dados com Network de estradas construídas, mas acabam negligenciando essa informação. Geralmente, quando outros setores da empresa precisam saber sobre rotas para chegar a determinados lugares, eles precisam solicitar à área de Geoprocessamento, o que resulta em uma fila de demandas e em longos períodos de espera. 

Se você se enquadra nesse cenário, saiba que é possível publicar sua Network no ArcGIS Server para ser consumida como um serviço de roteamento no ArcGIS Online ou Portal, alcançando todos os setores da empresa.

Aqui estão os passos resumidos para publicar sua base de estradas com Network Analyst no ArcGIS Server e compartilhá-la com o ArcGIS Online e Portal:

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Preparação dos dados:

Antes de publicar a sua Network no ArcGIS Server, é importante garantir a integridade dos dados corrigindo problemas topológicos.

Verifique a qualidade dos dados de estradas e corrija problemas topológicos, como dangles, pseudo-nós, intersecções e sobreposições. Documentação Esri Topologia.

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Ao construir a network da sua base você pode atribuir pesos e regras especificas de preferência como, asfalto e terra.

Publicação no ArcGIS Server:

Abra o ArcGIS Pro e conecte-se ao seu ArcGIS Server.

Crie um novo serviço de roteamento a partir da sua network construída utilizando a ferramenta "Share as Web Layer" (Compartilhar como Camada Web).

Selecione as opções adequadas para o tipo de roteamento, configurações de rede e preferências de análise.

Especifique as configurações de segurança e a pasta de destino para a publicação.

Inicie o processo de publicação no ArcGIS Server.

Após a publicação, o serviço de roteamento estará disponível no ArcGIS Server.

Utilização do serviço de roteamento:

Faça login no ArcGIS Online ou Portal como administrador ou usuário com permissões adequadas.

Na tela da sua organização dentro das configurações procure “serviço do utilitário” e insira a url do serviço de roteamento recém-publicado.

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Agora, com o serviço de roteamento disponível para ser usado nos aplicativos web do ArcGIS Online e Portal.

Você pode incorporar o serviço de roteamento em vários aplicativos web personalizados, como WebMaps, Web AppBuilder e usar as funcionalidades do Network Analyst na geração de rotas e análise de distância.

Os usuários com acesso ao ArcGIS Online e portal poderão acessar e usar o serviço para realizar tarefas de roteamento e análise espacial.

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Lembre-se de que a publicação e o compartilhamento de serviços de roteamento exigem licenças adequadas para o Network Analyst no ArcGIS Server, além de considerações sobre a capacidade do servidor para lidar com análises da network em tempo real. Certifique-se de ter os recursos adequados em seu ambiente para suportar essas funcionalidades.

Além disso, é recomendável manter sua base de estradas atualizada realizando A manutenção periódica reconstruindo a network para garantir a qualidade e a precisão dos dados, bem como realizar testes e validações para verificar a integridade da network e a precisão das análises realizadas com base nela.

Model Builder da Esri ArcGIS - Simplificando a Análise Geoespacial

 

Imagem da internet
Imagem da internet

O Model Builder é uma das ferramentas mais poderosas e versáteis disponíveis no software ArcGIS da Esri. Projetado para simplificar a análise geoespacial, o Model Builder permite que usuários, mesmo sem conhecimentos avançados de programação, criem fluxos de trabalho complexos para automatizar tarefas geoprocessuais. Neste artigo, exploraremos o que é o Model Builder, como ele funciona e alguns benefícios de sua utilização.

 

O que é o Model Builder?

O Model Builder é uma interface gráfica e intuitiva integrada ao ArcGIS, permitindo a criação de modelos personalizados de análise geoespacial usando uma abordagem baseada em blocos de construção. Em vez de escrever códigos complexos, os usuários podem arrastar e soltar ferramentas do ArcGIS em uma janela de Model Builder, conectando-as para criar um fluxo de trabalho personalizado. Esses fluxos de trabalho são conhecidos como "modelos" e podem ser salvos ou exportados para o formato Python. Assim como o Python, o Model Builder também pode ser agendado como uma tarefa no Windows através de um arquivo .bat, permitindo que seja executado em dias e horários programados. Isso oferece a possibilidade de automatizar fluxos de trabalho geoespaciais de forma dinâmica e eficiente.


Como funciona o Model Builder?

O Model Builder utiliza uma abordagem visual e baseada em nós para criar modelos. Cada nó representa uma etapa do processo, como entrada de dados, processamento, análise e saída de resultados. Os usuários podem escolher entre uma vasta gama de ferramentas geoespaciais fornecidas pelo ArcGIS, bem como suas próprias ferramentas personalizadas.

Ao criar um modelo, o usuário começa definindo a fonte de dados de entrada e, em seguida, continua adicionando etapas subsequentes que manipulam esses dados. Conforme as ferramentas são adicionadas, os parâmetros podem ser configurados de acordo com as necessidades específicas do projeto. Além disso, o Model Builder suporta fluxos de trabalho condicionais, permitindo que diferentes ações sejam executadas dependendo de certas condições.

Exemplo simples de análise por proximdado - Model Builder Esri

 Benefícios do Model Builder

  1. Acessibilidade: O Model Builder é uma excelente opção para usuários que não têm experiência em programação, oferecendo uma abordagem mais amigável para criar fluxos de trabalho geoespaciais complexos.
  2. Economia de tempo: A automação de tarefas através do Model Builder reduz o tempo gasto em tarefas manuais repetitivas, permitindo que os profissionais se concentrem em análises mais aprofundadas.
  3. Reprodutibilidade: Os modelos criados no Model Builder podem ser salvos, exportados para o formato python e compartilhados, garantindo que as análises possam ser reproduzidas facilmente e mantendo a consistência nos resultados.
  4. Exploração de cenários: O Model Builder permite que os usuários criem diferentes versões de um modelo para explorar diversos cenários e hipóteses sem a necessidade de recriar toda a análise.

 Conclusão

O Model Builder da Esri ArcGIS é uma ferramenta poderosa para qualquer profissional que trabalhe com dados geoespaciais. Sua interface gráfica intuitiva e abordagem baseada em nós tornam a criação de fluxos de trabalho complexos uma tarefa acessível mesmo para usuários sem conhecimentos avançados em programação. A automação de tarefas, economia de tempo e reprodutibilidade proporcionadas pelo Model Builder podem melhorar significativamente a eficiência e a qualidade das análises geoespaciais, contribuindo para uma tomada de decisão mais informada e precisa em diversas áreas de estudo.

Documentação Esri:

https://pro.arcgis.com/en/pro-app/latest/help/analysis/geoprocessing/modelbuilder/what-is-modelbuilder-.htm


Administrador de Ambiente GIS


Em minha perspectiva, um administrador de Ambiente GIS deve ser um especialista de nível intermediário ou avançado, com conhecimentos abrangentes em diversas áreas. Esses conhecimentos incluem:

  • Cartografia: Compreensão dos conceitos e técnicas de criação, edição e análise de mapas.
  • Geoprocessamento: Habilidades em utilizar ferramentas e métodos para processar e analisar dados geográficos.
  • Sensoriamento Remoto: Conhecimento em interpretação e análise de imagens obtidas por sensores remotos.
  • Softwares: Experiência em utilizar e gerenciar diferentes softwares e plataformas GIS, como ArcGIS, QGIS, ou outros.
  • Banco de Dados: Competência em projetar, administrar e gerenciar bancos de dados geográficos, como SQL, PostgreSQL ou outros.
  • Integração de Sistemas: Capacidade de integrar sistemas e bancos de dados, permitindo a troca de informações precisas entre diferentes plataformas.
  • Hardware: Conhecimento em especificações e requisitos de hardware para garantir o desempenho adequado do ambiente GIS.
  • Sistemas Operacionais: Familiaridade com sistemas operacionais, como Windows e Linux, e suas interações com o ambiente GIS.
  • Mobilidade de Campo: Conhecimento em soluções móveis para coleta de dados geográficos em campo, como dispositivos GPS ou aplicativos móveis como Field Maps e QField.
  • Regras de Negócio: Compreensão das necessidades e requisitos específicos da sua empresa, adaptando o ambiente GIS às suas regras de negócio.
  • Programação: Capacidade de desenvolver soluções personalizadas utilizando linguagens de programação , como Python ou Java.
  • Gestão de Projeto: Capacidade de planejar, coordenar, executar e controlar todas as etapas de um projeto, desde o seu início até a conclusão. Essa função requer habilidades de liderança, organização e comunicação, bem como uma compreensão profunda das metas e requisitos do projeto.

Porque ter um administrador GIS dentro da empresa?

Ter um administrador de sistema GIS dentro da sua empresa é essencial para garantir o bom funcionamento e a otimização do sistema GIS utilizado. Aqui estão algumas razões para considerar essa contratação:

  1. Gerenciamento do sistema GIS: O administrador de sistema GIS é responsável por monitorar, gerenciar e manter o sistema GIS da empresa. Isso inclui a instalação, configuração, monitoramento, atualização e resolução de problemas do software e hardware relacionados ao sistema GIS. Também é papel do administrador GIS atuar monitorando e sustentado os servidores, banco de dados, mobilidades de campo e qualquer serviço de mapas Web publicados ou hospedados.
  2. Integração entre TI e o GIS: O administrador de sistemas GIS desempenha um papel essencial ao colaborar com a equipe de TI de sua empresa para orientar e monitorar qualquer intervenção, a fim de evitar impactos indesejáveis em seu ambiente GIS.
  3. Segurança e privacidade: O administrador de sistema GIS desempenha um papel fundamental na garantia da segurança dos dados geográficos da empresa, bem como na proteção da privacidade das informações sensíveis. Eles implementam medidas de segurança, backups regulares e procedimentos de recuperação de desastres para prevenir perda de dados e garantir a continuidade do sistema GIS.
  4. Integração e interoperabilidade: Um administrador de sistema GIS é responsável por garantir a integração eficiente do sistema GIS com outros sistemas e aplicativos utilizados pela empresa. Ele trabalha para garantir a interoperabilidade dos dados, permitindo que diferentes sistemas e departamentos da empresa compartilhem e utilizem informações geográficas de forma eficaz.
  5. Suporte técnico Básico: O administrador de sistema GIS atua como ponto de contato para problemas técnicos relacionados ao sistema GIS. Ele fornece suporte técnico para os usuários do sistema, ajudando a solucionar problemas, treinando a equipe e oferecendo orientação sobre o uso adequado do sistema GIS.
  6. Suporte técnico Avançado: O administrador de sistema GIS atua em conjunto com o seu distribuidor do software e ferramentas GIS realizando abertura de chamados para processos complexos como; migrações de sistema, upgrades e problemas relacionados ao software e ferramentas.
  7. Otimização e melhoria contínua: Um administrador de sistema GIS tem a expertise necessária para otimizar o desempenho do sistema, identificando e implementando melhorias técnicas e funcionais. Eles trabalham para garantir que o sistema GIS esteja sempre atualizado e atendendo às necessidades da empresa.

Essas são apenas algumas das razões pelas quais ter um administrador de sistema GIS pode ser benéfico para a sua empresa.

Por fim, gostaria de ressaltar a importância de considerar certos aspectos ao contratar um administrador de sistema GIS.

Ao buscar um profissional para ocupar essa posição, é fundamental avaliar o conhecimento e as habilidades necessárias para ser um administrador de sistema GIS, garantindo que a pessoa selecionada possua a expertise adequada para gerenciar eficientemente o ambiente GIS da empresa.

Além disso, é importante tratar a questão salarial com a devida importância, oferecendo uma remuneração condizente com as responsabilidades e competências exigidas do administrador de sistema GIS.

Investir em um administrador de sistema GIS qualificado e adequado é essencial para garantir o sucesso e a eficácia do sistema GIS utilizado pela empresa, além de contribuir para o desenvolvimento e aprimoramento contínuo do ambiente geográfico da organização.

Referência: 

https://opt.com.br/o-que-voce-deve-saber-antes-de-decidir-quem-deve-administrar-seu-ambiente-gis/

sábado, 29 de julho de 2023

A aposentadoria do Web AppBuilder - Esri

A partir de fevereiro de 2023, o ArcGIS Web AppBuilder é considerado obsoleto. No entanto, ele permanecerá como parte do ArcGIS Enterprise até o primeiro semestre de 2025, quando será oficialmente desativado e não receberá mais atualizações nas novas versões do ArcGIS Enterprise. É importante ressaltar que as versões existentes do ArcGIS Enterprise continuarão a receber suporte de acordo com o ciclo de vida do produto ArcGIS Enterprise.  

O ArcGIS Web AppBuilder no ArcGIS Online será desativado no quarto trimestre de 2025.  

Para mitigar o impacto dessa aposentadoria, existem algumas medidas importantes que você pode tomar:

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1.    Migrar para o ArcGIS Experience Builder: Os aplicativos do ArcGIS Web AppBuilder podem ser migrados para o ArcGIS Experience Builder. Para migrar aplicativos do ArcGIS Web AppBuilder no ArcGIS Online e ArcGIS Enterprise, recomendo assistir ao vídeo de migração disponível para orientações.

2.    Recursos para aplicativos personalizados: Se você possui aplicativos personalizados, incluindo widgets e temas criados com a edição do desenvolvedor, recomendo visitar este tópico específico que oferece dicas, técnicas e práticas recomendadas para reconstruir esses elementos na edição do desenvolvedor do ArcGIS Experience Builder.

3.    Diferenças entre ArcGIS Web AppBuilder e Experience Builder: É importante observar que alguns widgets do ArcGIS Web AppBuilder não serão migrados literalmente para o ArcGIS Experience Builder, pois sua funcionalidade pode ser encontrada em outros widgets equivalentes do Experience Builder. Além disso, algumas funcionalidades disponíveis no Web AppBuilder agora fazem parte das capacidades fundamentais do ArcGIS Experience Builder, como o clustering em camadas de feição, eliminando a necessidade de widgets especiais. A Esri também pode ter decidido que certas funcionalidades altamente especializadas são melhor realizadas através do ArcGIS Instant App dedicado, disponível para os clientes configurarem e utilizarem.

4.    Considerar outras opções de aplicativos ArcGIS: Além do Experience Builder, você pode considerar migrar seus aplicativos do ArcGIS Web AppBuilder para outros aplicativos do ArcGIS, como ArcGIS Instant Apps, ArcGIS Dashboards e ArcGIS StoryMaps, de acordo com suas necessidades específicas.

Ao tomar essas medidas, você poderá adaptar seus aplicativos e recursos existentes, aproveitando ao máximo as capacidades oferecidas pelas novas soluções da Esri, garantindo uma transição suave e contínua após a aposentadoria do ArcGIS Web AppBuilder.